A metáfora ‘briga de tubarões’ ganhou novos significados. Na verdade, quando se refere ao mundo dos negócios, pode-se dizer que os tubarões se uniram.

Se você está atento ao mundo de inovações e empreendedorismo, com certeza já ouviu falar do Shark Tank Brasil, e assim que falamos em tubarões, teve a mente permeada pelos protagonistas do programa:

Cristiana Arcangeli, empreendedora serial de moda, beleza e bem estar; João Appolinário, fundador da Polishop; Caito Maia, criador da Chilli Beans; o recém chegado José Carlos Semenzato, especialista em franquias; e por fim, a investidora-anjo Camila Farani, sócio-fundadora do Grupo G2Capital e fundadora do GrupoBoxx.

Hoje falaremos especificamente de Camila Farani, escolhida como TopVoices Influencers 2019 pelo LinkedIn, pelo seu papel como líder e empreendedora capaz de despertar conversas, engajar a audiência e ser uma líder conectada.

Afinal, quem é Camila Farani?

Camila Farani é uma empresária brasileira e investidora-anjo considerada a maior nesse segmento. Ela é uma empreendedora serial (investe em mais de 30 startups) e é fundadora do Grupo Boxx.

Também é sócia fundadora do grupo G2Capital e foi a primeira presidente mulher do Gávea Angels, um dos primeiros grupos de investimento anjo no Brasil.

Mais do que ser um dos tubarões do Shark Tank Brasil, investindo e sendo mentora de diversas startups, Camila tem um longo currículo e uma trajetória que ela começou aos 16 anos, trabalhando na cafeteria da família, realizando todas as funções, antes de dar um salto e criar a própria rede de alimentação saudável.

Mas o que é investimento anjo?

Empresas em fases iniciais, mas com alto potencial de crescimento, nossas queridas startups, contam com várias formas de investimento: de capital, de conhecimento, de experiência, e um dos responsáveis por agregar esse combo é o investidor-anjo.

Esse tipo de investimento é caracterizado por ser feito por pessoas físicas, com capital próprio e, além de valor financeiro, essas pessoas agregam com seu vasto conhecimento de negócios e sua rede de relacionamentos, com objetivo de impulsionar a startup.

Você também precisa saber que investidores-anjos nem sempre são detentores de uma grande fortuna, pois o investimento anjo, que corresponde de 5% a 10% do patrimônio do investidor, é considerado muito pequeno para responsáveis por grandes fortunas administrar.

A história de Camila Farani

Com 20 anos, enquanto cursava a faculdade de direito, Camila sugeriu uma pequena inovação para a cafeteria da mãe: servir café gelado.

Com essa pequena mudança, ela conseguiu aumentar em 28% as vendas do negócio.

Um ano depois, ao incrementar o cardápio com coquetéis de café, viu o crescimento das vendas, enfim, transformá-la em sócia.

Não demorou muito e após dois anos, Camila comandava a própria empresa e aos 26 anos, já tinha quatro negócios, todos na área de café e alimentação saudável. Foi quando foi convidada para ser diretora da Rede Mundo Verde.

Após passar um tempo na rede de franquias, Camila decidiu voltar a cuidar dos negócios e consolidar as suas marcas de alimentação. Para isso, criou o Grupo Boxx.

Nesse período, foi convidada para conhecer o que era investimento anjo e startups, no Fórum do Gávea Angels. Ali, nascia uma fascinação pela dedicação dos investidores e empreendedores que criavam novas maneiras de empreender com tecnologia.

Assim, Camila começava a construir sua trajetória no universo do investimento anjo.

Em 2014, cofundou a MIA (Mulheres investidoras Anjos), com propósito de investir em startups lideradas por mulheres, a fim de capacitar e investir em mulheres para que elas se integrassem mais ao mercado de investimento anjo.

Não demorou muito e a investidora começou a colher os frutos da iniciativa. Em 2016, Camila se tornou a primeira mulher presidente do Gávea Angels, cargo que ocupou até 2018.

Camila Farani no Shark Tank Brasil: o anjo no tanque dos tubarões

Camila Farani se tornou parte do elenco na segunda temporada, e figura entre os investidores até o momento, na quarta temporada.

Exibida em mais de 35 territórios no mundo, em 2019 a versão brasileira foi a primeira a ter um dos episódios gravados com plateia (o primeiro da quarta temporada), com propósito de avaliar como os jurados e startups se comportavam diante de 400 pessoas, dando mais intensidade ao game show.

Recentemente, Camila foi responsável por um dos maiores investimentos já realizados na versão brasileira do show, de R$ 3,2 milhões. Pela quantia investida, Camila propôs 20% de participação societária no dispositivo da Eletropay, que viabiliza o recebimento de pagamentos eletrônicos e em criptoativos no varejo.

Não somente estratégias bem pensadas que acompanham a investidora no programa.

Além de investimentos em produtos/serviços nativos tecnológicos, Camila traz também um lado sensível ao game show.

A quarta temporada do programa terminou em novembro, mas pela conta do Instagram é possível acompanhar a shark que traz dicas diárias sobre negócios, investimentos e empreendedorismo.

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Gente, o @sharktankbrasiloficial acabou e o que me restou? Só os boletos dos meus investimentos para pagar. Brincadeira, galera. Cada temporada traz não só investimentos como também MUITOS aprendizados. Como investidora, preciso estar sempre atenta para avaliar quais propostas realmente são promissoras. Às vezes, existirão ideias que eu pessoalmente acho interessantes, mas, como investidora, não vejo um futuro sustentável. Inclusive, esse é um aprendizado muito bacana para empreendedores: saber diferenciar o seu "eu pessoal" do "eu empreendedor". Claro que o seu negócio é muito importante para você e DEVE ser gerenciado com toda sua dedicação possível. Mas é preciso ter cuidado para não pautar suas decisões apenas em opiniões pessoais. ⠀⠀⠀⠀⠀ Um exemplo disso que vejo frequentemente é quando falamos de finanças. É bastante comum eu conversar com empreendedores e descobrir que eles não fazem uma distinção entre os gastos pessoais e os empresariais. Gente, isso é essencial para o crescimento e independência de qualquer negócio! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Se você ainda não faz isso, vou te mostrar 3 motivos básicos para entender o quanto isso é importante: ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 📍1. CONHECER E ENTENDER O SEU EMPREENDIMENTO. Você não pode só saber "mais ou menos" quanto sua empresa custa e quanto ela gera, você TEM que conhecer intimamente o seu Fluxo de Caixa. Ele é um forte indicativo sobre o desenvolvimento do seu negócio e vai te trazer muitos insights. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 📍2. PROJETAR SEU CRESCIMENTO. Sabendo os seus verdadeiros valores de gastos e crescimento, você está mais preparado para fazer uma projeção assertiva do seu futuro e entender se está no caminho certo ou se é hora de repensar suas estratégias. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 📍3. PODER INVESTIR. Vamos lá, se você tirar para você todo dinheiro extra que sua empresa ganha, onde vai encontrar capital para fazer investimentos? Lembre-se: é preciso investir para poder crescer. Existem vários outros motivos para você separar o seu dinheiro, mas quis trazer esses 3 porque são simples e bem claros. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ E agora eu quero saber: você já separa o seu dinheiro pessoal do empresarial? O que acham de eu dar dicas que vão facilitar essa transição?

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Camila Farani
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