É preciso que as mulheres que trabalham nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (em inglês, STEM) realizem esforços em conjunto para que tenhamos cada vez mais diversidade nessas áreas. 

Passamos da fase de por que essa diversidade é importante e estamos na fase de como podemos manter esse ecossistema de participação feminina em tecnologia e afins, sólido e eficiente. 

Depois de alguns anos estudando e trabalhando na área de Computação consegui reunir dicas que podem nos ajudar nessa tarefa.

Let’s go?!

Mulheres e tecnologia: 4 dicas para melhorar essa relação

1. Encoraje as mulheres e meninas que estão iniciando

Se na empresa que você trabalha chegou uma nova integrante, que tal bater um papo com ela, encorajá-la a fazer perguntas, dar as opiniões e sugestões durante as reuniões, chamá-la para participar ativamente do time? 

Você é professora?

Que tal ficar atenta como as meninas participam das suas aulas?

Encoraje a participação feminina de forma ativa!

2. Realize workshops e participe de iniciativas locais

É preciso que se criem ambientes onde as mulheres se sintam à vontade para errar e aprender. 

Mas aqui cabe um cuidado! 

Esse ambiente deve ser de transição, servir como preparatório para que a galera que esteja aprendendo se torne confiante e vá para o “mundo lá fora” dando lugar a novas aprendizes.

Como mulheres que já têm uma carreira em STEM, precisamos entender que nossa voz é uma ferramenta muito importante e como é importante usar nossas redes sociais e blogs como ferramenta de encorajamento. 

Escreva e fale de suas experiências em suas redes sociais, sejam elas relacionadas à diversidade ou a uma experiência envolvendo um assunto técnico. 

Eu já tive muitos feedbacks maravilhosos de meninas que falaram que se interessaram por determinado assunto pois viram um post meu sobre o tema. Ou uma menina que falou que foi em um evento depois de ver em minha timeline que eu iria também, assim ela sabia que não seria a única mulher no evento.

Quando eu comecei a ler e estudar sobre esse assunto, em quase todos os TEDx e artigos, o mesmo ponto é tocado: representatividade. 

Assisti esse vídeo de um experimento social onde crianças são solicitadas a desenhar um bombeiro, aviador e cirurgiã.

O experimento aconteceu em um país de língua inglesa, onde não existe a diferenciação de gênero para esse termos. 

Logo em seguida entram na sala de aula pessoas que atuam nessas áreas, todas mulheres. A surpresa das crianças é visível em seus rostinhos, algumas até falam que as mulheres estão fantasiadas. 

Das 66 crianças, 61 desenharam homens atuando nessas profissões. 

E um dado importante: a sala de aula era composta por meninos e meninas. Segundo esse experimento, realizado pela iniciativa Inspiring The Future, estereótipos de gênero são criados entre os 5 e 7 anos.

Confira o vídeo na íntegra.

3. Apresentar as profissionais para a nova geração

Com a intenção de mostrar para essas meninas (e porque não aos meninos também) que existem Engenheiras de Software e Analistas de Sistemas, bem como bombeiras, aviadoras e médicas.

Representatividade importa SIM e ela tem um papel fundamental nesse “redesenho” do nosso futuro!

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4. Escutar as novas cientistas de dados e engenheiras

Quais são seus reais medos, angústias, dúvidas e dificuldades?

A minha geração passou por problemas e dificuldades diferentes da sua e que são diferentes da geração atual.

É nosso papel, como mulheres atuantes nas áreas STEM, ouvir essas meninas e mulheres para que possamos construir um futuro onde a pauta diversidade, em todas as áreas, seja um pauta de um passado remoto e que ninguém se orgulha!

Mulheres na tecnologia
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